EMPRESA

A história das fiações no Paraná tem início em 1985, com o incentivo do Governo do Estado para que algumas cooperativas de produção instalassem indústrias para agregar valor ao algodão que era produzido nas regiões norte, noroeste e oeste do Estado.

Nesse contexto, surgiram as fiações da COOPAGRO (Toledo), da COAMO (Campo Mourão), da COAGEL (Goioerê), da COCAMAR (Maringá) e da COCARI (Mandaguari). Todas essas fiações tinham um parque industrial padrão.

A FIASUL INDÚSTRIA DE FIOS LTDA nasceu em 1994, quando um grupo de empreendedores – dentre eles Augusto José Sperotto, Rainer Zielasko e José da Luz Ochoa, que permanecem na empresa até hoje – arrendou a fiação da COOPAGRO, que entrara em regime de liquidação. Em 1996, esses empreendedores adquiriram os imóveis e as instalações da fiação, via assunção de dívidas junto ao Banco do Brasil S.A.

No seu início, a FIASUL possuía 36 (trinta e seis) filatórios e produzia 250 (duzentos e cinquenta) toneladas do fio tipo cardado; a sua área construída era de 10.000 m2. Ao longo de sua existência, a FIASUL passou por vários processos de ampliação e alteração de sua capacidade produtiva.

A primeira grande ampliação ocorreu em 1998, quando a capacidade de produção foi elevada para 480 (quatrocentos e oitenta) toneladas por mês, ainda produzindo o fio cardado.

Cientes das dificuldades de concorrer com as cooperativas (que possuem benefícios fiscais e financeiros), os empreendedores da FIASUL optaram por produzir outros tipos de fios. Assim, em 2002 tem início a produção dos fios OPEN END e PENTEADO, até que em 2012 houve uma grande ampliação na linha PENTEADO (22 novos filatórios) e encerrou-se a produção do fio cardado.

Em 2014 o processo de alteração estava consolidado, a empresa tinha uma capacidade de produção de 1.300 (um mil e trezentas) toneladas por mês (650 toneladas do fio OPEN END e 650 toneladas do fio PENTEADO); seu faturamento bateu recorde em julho de 2014, com a empresa atingindo o status de maior fiação do Estado do Paraná.

Contudo, em setembro de 2014 um incêndio de graves proporções – que só foi contido graças ao trabalho conjunto do corpo de bombeiros e das brigadas anti-incêndio da FIASUL, da PRATI DONADUZZI, da BOMBONATTO, da NUTROM, da TECTRON, da SADIA e da C-VALE – destruiu completamente a linha de produção do fio OPEN END.

Depois de um árduo trabalho de reconstrução, em janeiro de 2016 a linha OPEN voltou a operar, com 30% da sua capacidade projetada. Superada uma fase de extrema dificuldade, em março de 2017 a linha OPEN END estava operando com 50% da sua capacidade projetada, e a previsão é de que até o final de 2017 esteja operando com 90%.

Superadas as imensas dificuldades decorrentes do sinistro, a FIASUL está novamente pronta para crescer. Seu parque tecnológico é o mais moderno da América do Sul, e os seus produtos são de excelente qualidade. Apenas para exemplificar a evolução dos equipamentos, um filatório (dos dez que serão instalados para atingir 100% da capacidade) da linha OPEN END consegue produzir 210 (duzentas e dez) toneladas por mês do fio OE 12/1 – ou seja, quase a produção total do início da FIASUL. 

Outro fator que diferencia a FIASUL é o respeito pelo seu quadro funcional e a preocupação com a saúde e a qualidade de vida dos seus colaboradores: dentista, refeitório, convênio com plano de saúde, seguro de vida, adaptações ergonométricas, dentre outras.

A caminhada não tem sido fácil, muitos obstáculos tem surgido ao longo do caminho. Mas, com muito trabalho e dedicação, esses obstáculos tem sido superados, e a FIASUL tem escrito, ao longo dos seus 23 anos de existência, um bela história de sucesso.

FIASUL, uma companhia que surgiu de um sonho e ressurgiu das cinzas, que ultrapassa gerações e que hoje é um expoente na produção dos melhores fios.