Fiasul recebe representantes do Sistema Fiep para fortalecer a empregabilidade migrante na indústria

Na última semana, a Fiasul Indústria de Fios recebeu em sua sede representantes do Sistema Fiep, em um encontro voltado à importância e à expansão da mão de obra migrante no setor industrial e às oportunidades no Mundo do Trabalho.

A visita foi conduzida por Karen Brinker, gerente de Recursos Humanos, Eduardo, gerente industrial, Gabriel Massola Dal Vesco, superintendente financeiro, e Edna Nunes, assessora de comunicação, que acolheram os convidados e apresentaram a estrutura da empresa, seus processos produtivos e as ações já desenvolvidas em prol da diversidade no quadro de colaboradores.

O CEO da Fiasul, Rainer Zielasko, tem um intenso envolvimento com iniciativas de empregabilidade em toda a Região Oeste do Paraná e, por consequência, em todo o Estado, atuando de forma estratégica para aproximar empresas, instituições e projetos que ampliem oportunidades no mercado de trabalho para migrantes, refugiados e a comunidade local. Sua liderança tem sido fundamental para consolidar a Fiasul como referência no alinhamento entre desenvolvimento econômico e inclusão social.

No encontro, reforçou-se que a presença de trabalhadores migrantes não apenas fortalece as equipes e amplia a diversidade cultural, mas também impulsiona a economia local. Ao integrar-se ao mercado formal, cada profissional amplia a circulação de renda, movimenta o comércio, estimula serviços e contribui para a sustentabilidade das cidades que acolhem e oferecem oportunidades. Esse fluxo econômico gera um impacto direto e positivo no crescimento regional, fortalecendo tanto o setor produtivo quanto o desenvolvimento social.

Entre os visitantes, estiveram Felipe Alencar Brittes, gerente de Relacionamento e Atendimento Oeste do Sistema Fiep, e Hugo Armando Ceron Molina, diretor-superintendente do SESI Paraná e diretor-executivo do CIFAL Curitiba.

A pauta incluiu a preparação de uma visita à Operação Acolhida, iniciativa humanitária coordenada pelo Governo Federal em parceria com agências da ONU e organizações da sociedade civil, e o estreitamento de laços institucionais entre empresas e órgãos que atuam no acolhimento de migrantes. Também foram abordados aspectos de governança e sustentabilidade voltados às cidades que recebem pessoas migrantes e ofertam oportunidades no mercado de trabalho, reforçando o papel da indústria como agente de transformação no desenvolvimento econômico e social.

A Fiasul, que se prepara para receber o Selo Sesi Indústria Parceira do Migrante, mantém desde 2014 uma parceria sólida com instituições voltadas à inclusão e é reconhecida pela ONU e pelo Ministério do Trabalho. O programa “Um Lugar para Recomeçar”, desenvolvido com a Embaixada Solidária, já transformou a vida de dezenas de colaboradores e é referência nacional na integração de migrantes e refugiados.

Atualmente, 34% do quadro de colaboradores da Fiasul é composto por migrantes e refugiados, resultando em equipes mais fortes, inovadoras e produtivas. A empresa acredita que a diversidade cultural amplia perspectivas e fortalece o clima organizacional, gerando impactos positivos para o negócio e para a comunidade.

“A mão de obra migrante é parte essencial do crescimento da Fiasul, trazendo não apenas competência técnica, mas também novas perspectivas e experiências que enriquecem nosso ambiente de trabalho”, destacou Karen Brinker, gerente de Recursos Humanos.

Com esse diálogo contínuo e parcerias estratégicas, a Fiasul reafirma seu compromisso com a valorização do capital humano e com a construção de um Mundo do Trabalho mais inclusivo, inovador e sustentável.

Durante a reunião, a Fiasul e a Embaixada Solidária também apresentaram o Projeto Vila Mundo, voltado para a oferta de habitação digna e sustentável, que será lançado no próximo mês na Região Oeste do Estado. A apresentação foi conduzida por Luiz Claudio Machado Albuquerque, diretor de Relações Institucionais e coordenador do projeto, que detalhou como a iniciativa pretende integrar moradia de qualidade, infraestrutura adequada e soluções ambientalmente responsáveis, promovendo estabilidade e melhores condições de vida para trabalhadores migrantes e suas famílias.