O projeto CONFIAR pode ser definido como uma reestruturação organizacional, que visa:
• Adequação da estrutura organizacional
• Equilíbrio nas alçadas e na segregação de funções
• Realinhamento das áreas executivas e operacionais
• Adequação das lideranças e do processo decisório
• Aproveitamento de sinergias
• Gerenciamento das diretrizes, das metas, dos resultados e dos planos de ação
Como toda reestruturação exige mudanças, o CONFIAR também é tratado como uma mudança organizacional que segundo Maria de Fátima Bruno-Faria, em Lima (2003) é qualquer alteração planejada ou não, ocorrida na organização, decorrente de fatores internos e/ou externos à organização, que traz algum impacto nos resultados e/ou, nas relações entre as pessoas no trabalho.
Desta forma, a FIASUL entende a mudança organizacional como:
• adequação às exigências do mercado;
• satisfação do cliente;
• superioridade competitiva;
• geração de lucros;
• perduração da empresa ao longo do tempo.
Para que tal mudança aconteça, é preciso pensar de forma diferente, respeitando e honrando decisões passadas, até porque fizeram parte de um contexto, que pode ter sido diferente do atual. A mudança de pensamento não é o suficiente se as ações também não mudarem, a busca por novas formas de agir para chegar a resultados diferentes deve ser algo rotineiro, até que essa nova forma de pensar e agir se torne um hábito, pois de acordo com Aristóteles, “somos aquilo que fazemos repetidamente”.
Segundo Duhigg (2012) os hábitos são constituídos por gatilho, rotina e recompensa, sendo o gatilho o impulso para a rotina — o hábito em si automatizado — e a recompensa o impulso para a motivação.
Dessa maneira, são enraizados no subconsciente, construídos a partir de paradigmas que ditam a maneira como as pessoas agem, muito mais do que o pensamento consciente e racional.
No entendimento da FIASUL estas medidas são necessárias para o aprimoramento da cultura organizacional, que segundo Schein (2009) é um conjunto de valores, crenças, rituais e normas que cada organização adota. É formada por três níveis de conhecimento. São eles: os pressupostos básicos (crenças consideradas adquiridas em relação à empresa e à natureza humana); os valores (princípios, normas e modelos importantes; e os artefatos (resultados perceptíveis da ação de uma empresa, que são apoiados pelos valores).
A cultura organizacional remete a comportamentos implícitos que contribuem para a produção de sentido. Também sendo responsável pelas características únicas de cada empresa.
Para que estas transformações sejam possíveis de acontecer, a FIASUL definiu seus valores inegociáveis, que devem ser seguidos por aqueles que fazem parte da organização. Logo, todos os pensamentos, ações, hábitos e a cultura devem estar pautadas nestes valores, que são:
• Respeito ao cliente
• Integridade
• Consciência para o resultado
• Harmonia e cooperação
• Valorização das pessoas
• Comprometimento
ORGANOGRAMA DO PROJETO
O projeto está estruturado conforme ilustrado na Figura abaixo, respondendo diretamente ao Diretor Presidente.
METODOLOGIA
A metodologia escolhida para o projeto foi a do pensamento A3, usando ainda o ciclo PDCA (plan, do, check e act). Assim o ciclo PDCA é concluído, tendo na parte do Plan as etapas de estado atual, definição das metas, os indicadores, análise do estado atual e elaboração do plano de ação. A etapa do Do consiste da implementação do plano de ação. A etapa check é o momento do controle. E por fim as ações corretivas são executadas na etapa act, conforme demonstra a Figura a seguir.
LIMA, S. M. V. (Org.). Mudança organizacional: Teoria e gestão. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003.
SCHEIN, E. Cultura Organizacional e Liderança. São Paulo: Atlas, 2009.